É a verdade que nos liberta.
É na liberdade que nos tornamos verdadeiros.
Fora da liberdade só há submissão, coacção.
Fora da liberdade, não nos sentimos em condições de dizer a verdade que dói nem de viver a verdade que inquieta.
Fora da liberdade só há constrangimento.
Quem entra em litígio com a verdade acaba por entrar em conflito com a liberdade.
A liberdade e a verdade andam juntas.
Os constrangimentos do nosso tempo podem levar a exercícios de contorcionismo perigoso.
Honra, por isso, a quem resiste. Ainda que se perca o emprego, não se perde a honra nem a dignidade.
Gostava que isto não tivesse acontecido.
No mês da liberdade, é preciso reflectir bastante. E inflectir depressa.
Enquanto o tempo avança, vamos deixar que os valores recuem?