Voltam a prometer que vamos mudar de política.
O que sabemos é que vamos ter de mudar de vida.
Como com menos dinheiro não se adquirem os mesmos bens, vamos ter de prescindir destes.
O corte já não se contenta com o supérfluo. Atinge também o essencial.
Vamos ter de partilhar. No fundo, vamos ter de aprender a dizer solidariedade não com os lábios, mas com a vida.
Os sinais deste tempo são eloquentes.