A dificuldade de os portugueses pagarem despesas essenciais como a prestação da casa, renda, água, luz e gás aumentou.
Até as vendas nas feiras caíram 85%. Nem os produtos mais baratos conseguem saída.
Este é, pois, o tempo das dívidas e das dúvidas.
As receitas descem, os preços sobem, as dívidas disparam.
Têm dívidas as pessoas. Tem dívidas o Estado.
Como sair desta situação?
Enquanto as dívidas aumentam, as dúvidas adensam-se.
Parece que nenhum caminho nos tira das imediações do abismo.
Que não enveredemos por um (des)caminho que nos atire para dentro dele.
A alternativa não é estimulante. A opção é estreita.
Aqui chegados, sentimos que não podemos falhar mais.
Mas não podemos deixar de arriscar.
Com ousadia, podemos perder. Sem ousadia, estaremos perdidos.