Admiro, cada vez mais, quem não se resigna, quem não se conforma, quem se inquieta.
A fé é a paz da permanente inquietação.
A eternidade é onde sobre-existem os inquietos.
Felizes os que nunca se aquietam. Felizes os que aceitam inquietar-se e inquietar-nos.
Os que mais perguntam são, no fundo, os que mais perto estão da verdadeira resposta. Esta é sempre um ponto de partida para novas perguntas.
Bem-Aventurados os que sempre ousam. Os que nunca se sentam. Os que nunda desistem de bater à porta de muitas consciências adormecidas pelas respostas de sempre.
Venero os que sempre se levantam. E espevitam os que continuam sonolentos.