O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 07 de Abril de 2011

Passamos o tempo a negar aquilo que a realidade nos mostra.

 

Como é que podemos transformar o que negamos?

 

Invocar a situação dos outros é importante, mas, por si só, é pouco eficaz.

 

Que adianta falar das doenças dos outros se não cuido de tratar do mal que me afecta?

 

O primeiro passo para a cura é assumir a doença.

 

Há uma pandemia ética a avassalar-nos.

 

Um surto de verdade é a única via, a única vida.

publicado por Theosfera às 16:39

De António a 7 de Abril de 2011 às 17:29
Cristo veio trazer-nos uma proposta de conversão revolucionária, súbita, repentina,radical. Ao longo da História da Humanidade, muito poucos foram capazes de aceitar essa Mensagem. S. Paulo foi um desses raros exemplos. De chefe de perseguidores dos cristãos e condutor ou participante no apedrejamento de Santo Estêvão, transformou-se abruptamente num dos mais fiéis seguidores de Jesus de Nazaré. Francisco de Assis foi outro que igualmente correspondeu a esse apelo revolucionário de Cristo. Outros entretiveram-se a sabotar essa radicalidade ética do Nazareno, tentando sufocar aquilo que o Cristianismo tem de intrínseca e radicalmente revolucionário.
São aqueles que do Cristianismo, falam de Deus com a boca, alimentando o Diabo com o coração...

De Theosfera a 7 de Abril de 2011 às 21:02
Muito pertinente, uma vez mais, esta sua observação. Muito obrigado. Abraço amigo no Senhor Jesus.

De Evágrio Pôntico a 8 de Abril de 2011 às 13:39
Com todo o respeito por opinião contrária, parece-me exagero afirmar que Jesus Cristo tenha sido um revolucionário. Este conceito traz implícita a ideia de violência.

Porém, se se quiser considerar que é "revolucionário" vir revelar a Verdade e o Caminho aos homens… Mas isso significa alterar o significado da palavra… Daqui que me pareça excessivo apelidar a acção de Jesus de "revolucionária"...

No seu novo livro, o segundo de uma trilogia sobre Jesus, o Papa Bento XVI rejeita a ideia de que Cristo teria sido um revolucionário político. Na obra "Jesus de Nazaré", o Santo Padre escreve que uma revolução violenta nunca pode ser levada em nome de Deus.

Bento XVI afirma que, não importa quão idealista fosse a motivação de Cristo, a violência nunca seria um recurso aceitável. "As consequências cruéis da violência motivada pela religião são evidentes demais", escreve.

Desde o início da Igreja até hoje, nenhum Pontífice defendeu essa visão de um Jesus "revolucionário"…

De António a 8 de Abril de 2011 às 18:09
Com o mesmo respeito por entendimento contrário,entendo que Jesus de Nazaré foi um Revolucionário, pese embora igualmente respeitar a opinião de Bento XVI.

Contudo, a visão interpretativa que perfilhei remete para um revolucionarismo ético e doutrinário, não político.

Paulo de Tarso é bem um exemplo eloquente dessa súbita conversão revolucionária.

A verdade também é que, durante muito tempo, tempo demais,um certo sector ideológico de extrema - direita quis acantonar Jesus de Nazaré num local " politicamente correcto", " neutral", longe dos compromissos efectivos com os mais pobres e desfavorecidos.

Leonardo Boff é bem um exemplo eloquente de como pôde ser aviltado um homem que tão coerente tem sido com os princípios da partilha, da cooperação e da ecologia sociais.

D. Oscar Romero foi vilmente assassinado por membros da extrema - direita do seu país.

D. Helder da Câmara lamentava-se dizendo: " quando pergunto pelos pobres, chamam-me santo. Quando pergunto porque há pobres, chamam-me comunista".

E a verdade ainda é que cristãos existem em todos os sectores políticos sem excepção.

Esta a nova realidade, que o regime democrático nos trouxe...





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