Estava escrito. O dinheiro da Europa tinha de vir. E, como já dizia Garrett, «o que tem de ser tem muita força».
Não são as palavras que fazem frente à ditadura dos factos.
Aquilo que se tentou, primeiro, negar e, depois, adiar tornou-se inevitável.
A ajuda europeia tinha de vir e veio. Há-de vir também a factura.
Dizem que não temos alternativa.
As lideranças seguem atrás da realidade. Não haverá condições para irem à frente.
Mas o líder é o que vê longe e decide antes.
Esperávamos líderes que fizessem épocas. Mas são as épocas que fazem os líderes.
E a nossa época não está para grandezas.