Se falta a competência que, ao menos, não escasseie a contenção.
É o que o martirizado povo português espera nesta hora de emergência.
Quem ouve o discurso mediático que, por estes dias, ocupa o éter não pode deixar de oscilar entre o preocupado e o estarrecido.
Prolifera o ruído. Falta a substância.
Se não há mestres na palavra, que, em último caso, não faltem cultores do silêncio.
Sempre é menor o prejuízo quando se está calado.
Com muito pesar o digo, não temos uma classe dirigente à altura dos problemas nem à altura das soluções que se esperam.
Resta-nos a esperança. Quiçá a ilusão?