Um tempo pré-eleitoral não ser visto como um intermezzo na actividade política.
O Governo, quando entrar em gestão, estará inibido de tomar medidas de fundo, mas não está impedido de apostar na resolução dos problemas do país.
Pelos vistos, este continua a ser o tempo da catarse. E, ainda por cima, andam lá por fora a distribuir as culpas pelo que se passa cá dentro.
Mas é também do exterior que vem o apelo a que se faça o que tem de ser feito.
O acordo, agora desconseguido, tem de ser reconseguido.
O espectro das eleições não nos pode desviar do essencial.
Entendam-se, pois. Ou, pelo menos, entendam-nos.
É o país que clama por um entendimento entre todos.
Este não é, decididamente, o tempo de cavar mais fracturas.
Já chega de fracturas. E já basta de facturas.