O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 25 de Março de 2011

O ateísmo não é apenas uma confrontação. Pode ser visto, acima de tudo, como um estímulo e um convite à purificação.

 

Não percamos de vista que, no princípio, muitos cristãos foram vistos como ateus. Recusavam-se a aceitar toda e qualquer imagem da divindade. Por isso, muitos foram perseguidos e mortos.

 

É meritória a iniciativa da Santa Sé ao promover encontros com não crentes. Escutar as razões do não ajuda-nos, como já reconhecia Karl Rahner, a melhor aprofundar as razões do nosso sim.

 

Mas é importante que tudo isto seja transportado para o quotidiano. Que a Igreja aposte na escuta humilde. E que pense se não são muitas das atitudes que ocorrem no seu seio que espicaçam o ateísmo de outros.

 

Estudando um pouco a tipologia da descrença, facilmente concluímos que o problema não é tanto Deus. São as religões.

 

Chamam-se estes encontros «Pátio dos Gentios». A raiz é bíblica. Mas talvez a opção não seja a mais feliz.

 

Em relação a Deus, ninguém é gentio. Todos são próximos. Incluindo os que consideram estar longe. E que, por vezes, até podem estar mais perto do que aqueles que se julgam próximos.

 

Eis um juízo que tem de ficar mesmo para Deus. Só Ele sabe quem capta melhor o Seu mistério. E reproduz mais claramente a Sua bondade.

publicado por Theosfera às 11:54

De Theosfera a 25 de Março de 2011 às 20:56
Claro, bom Amigo. Não são os ateus que mobilizam mais ateus. São as atitudes em nome de Deus que os engrossam. Há ateus que estão bem mais próximos d'Aquele que negam do que muitos dos que dizem afirmá-Lo. Obrigado por mais este contributo. Abraço amigo no Senhor.


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