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Sexta-feira, 04 de Março de 2011

Se dúvidas houvesse de que poderemos vir a ter uma alternância sem alternativa, o que aconteceu há dias fez questão de as dissipar.

 

Muitos já incorporaram a ideia de que é possível, a curto ou a médio prazo, haver uma alternância no Governo do País.

 

Mas dessa alternância dificilmente advirá uma alternativa. E a prova foi a discussão em torno dos vencimentos dos gestores públicos.

 

O partido da alternância recusou-se a ser alternativa. Votou ao lado do Governo.

 

Daí que as sondagens não mostrem nenhum partido a descolar. Para que serve uma alternância que não constitua uma alternativa? Para fazer igual, que fiquem os mesmos, pensarão não poucos.

 

Numa questão tão sensível, perdeu-se uma oportunidade soberana de sinalizar a diferença.

 

Muitos começam a ficar resignados e destituídos de esperança. E daí as vozes, como as de Rui Rio ou Jorge Sampaio, que preconizam uma reflexão mais funda.

 

Neste tempo em que tudo corre a uma velocidade desmedida, não deixa de ser sintomático que uma alternância se vá esgotando ainda antes de ser experimentada...

publicado por Theosfera às 11:23

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