Desceram a imagem por causa das obras e começaram a aparecer exclamações de desencanto.
O belo é difícil de figurar e praticamente impossível de consensualizar. Daí a subtileza do surrealismo. Cada um alvitra a sua própria obra.
Há uma sageza profunda na doutrina iconoclasta.
O sagrado imagina-se mas não se reduz a imagens.
Sobressai sempre uma sensação de desconforto.
Fica sempre aquém a imagem da realidade imaginada.
É mais indicativa que demonstrativa. É uma espécie de vislumbre que apela a uma presença que se sente como ausência.
Acresce que a grande imagem do divino não passa em qualquer tela. Passeia-se em carne e osso, às vezes mais osso que carne.
A imagem de Deus é o Homem. Mas quem vê Deus no Homem?