Dói-me o facto e desgosta-me a notícia.
Se foi verdade, é claro que não foi correcta a atitude.
Um conhecido político terá passado à frente dos pacientes, num centro de saúde, para obter um atestado médico.
Mas daí até dar a notícia de um modo justiceiro, com a exibição de um telefonema para a directora do referido centro, vai uma grande distância.
Deve haver um certo pudor no tratamento destes casos.
Para tristeza já bastam os factos. A informação deve ser pautada por uma elevação discreta. Fazer espectáculo com o degradante só ajuda a degradar.
Uma reflexão é precisa.