Depois do choque de civilizações, o conflito de interpretações.
Continuam a ouvir-se os desconfiados da revolução, quase a pender para a nostalgia das ditaduras.
Pelos vistos, há quem olhe mais para os seus conceitos do que para a realidade.
Husserl convidou-nos a deixarmo-nos envolver pelas coisas mesmas.
As coisas podem correr mal no Cairo. Mas será que, antes, corriam bem?
Deixemos que o povo celebre a liberdade. E demos tempo para que se alicerce a democracia.