Há um certo entorpecimento nos espíritos.
As coisas já são complicadas. Mas, como se isso não bastasse, há uma insistência obsessiva na sua amplificação.
As coisas, independetemente de serem positivas ou negativas, devem ser conhecidas. Mas daí até não se falar de mais nada vai uma grande distância.
Não sei se a realidade é o espelho da nossa alma ou se é a nossa alma o espelho da realidade.
Só sei que o panorama não é animador.
Há quem, ao falar ou ao escrever, vomite ódio e espirre violência.
Tropeçamos, a cada passo, com expressões de agressividade que até nos espantam.
Há tanto de bom que devia assomar à superfície.
Não poupemos no bem. A bondade é para ser usada. Sem constrangimento.