A vontade mantém-se optimista, mas, por mais que tente, a inteligência continua pessimista.
Aliás, já Arthur Schopenhauer aludia ao optimismo da vontade e ao pessimismo da inteligência.
Estamos, todos, empenhados na construção de um mundo melhor. E deste desígnio não é lícito fugir.
Só que os factos, com a sua teimosia, não parecem ajudar.
As coisas não são respeitadas. A vida não é defendida.
Os assaltos multiplicam-se. Os atentados aumentam.
A comunicação social acordou, agora, para uma realidade que já existe há muito e que tem contado com a nossa comatosa indiferença.
Há idosos sozinhos nas suas casas.
Por lá (sobre)vivem. Durante meses. Durante anos.
Por lá morrem e permanecem mortos. Durante meses. Durante anos.
Este mundo não me agrada nada.