Habitualmente, prestamos pouca atenção à oração (chamada colecta) que se recita antes da Liturgia da Palavra.
Mas ela é muito importante e bastante significativa. Ambienta-nos à celebração, mas impulsiona-nos igualmente à vivência. A uma vivência em conformidade com a celebração.
Na oração colecta da Missa deste Domingo, reconhecia-se que «Deus está presente nos corações rectos e sinceros».
A conduta é fundamental. Não são os discursos que convencem. Ou, então, convencem quando estão respaldados por uma conduta limpa, sincera.
Sincero quer dizer (etimologicamente) sem cera, ou seja, sem artifícios. A autenticidade é decisiva.
As pessoas que se afastam da Igreja não o fazem por qualquer divergência doutrinal. Afastam-se sobretudo por causa da incoerêncoa testemunhal.
Jesus, hoje, era causticante no Evangelho. Advertia-nos para a tentação da posse, para o perigo de querer agradar e repetia: Felizes os pobres, os que choram, os que são perseguidos e caluniados por Sua causa.
Qual é a nossa causa?
Voltando à oração colecta de hoje, ela termina com um pedido: que vivamos de tal modo que possamos ser Sua morada, morada de Deus.
Deus está na rectidão, na sinceridade. Definitivamente!