Há notícias que não deviam ser dadas. Há factos que não deviam ser cometidos.
O problema não está nas notícias. Está na realidade.
Mais de 40 senhoras foram assassinadas, no decurso do ano pretérito, pelas pessoas com quem viviam.
A família, nascida para ser um remanso de paz, está a tornar-se um impetuoso vulcão.
No sábado, um indívíduo matou o genro à frente da neta. A vítima estava separada da filha do autor do crime e passava em visita. Cinco tiros assinalaram o desfecho de uma relação que, pelo que dizem, se vinha degradando.
A família é um retrato do mundo. A família é um pequeno mundo. Quando é que o mundo se tornará uma grande família?