O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Domingo, 30 de Janeiro de 2011

Por todo o orbe ressoou, hoje, uma mensagem sobejamente conhecida, mas perenemente renovada. É uma mensagem que, a cada passo, nos transporta para uma humanidade florida, resplandecente de beleza e tonificada pela esperança.

 

Felizes os pacíficos, foi dito. Mesmo quando, como Gandhi, são maltratados e assassinados. E faz, neste dia, 63 anos que o mahatma caiu ao som de balas.

 

Dizia o apóstolo da não-violência que amava a Cristo, mas não gostava dos cristãos. Penalizava-o sobremaneira a distância (quase infinita) entre a mensagem de Cristo e a conduta dos cristãos.

 

Quem proclama uma mensagem como a das Bem-Aventuranças transporta um tesouro, mas contrai também uma responsabilidade.

 

Trata-se de uma mensagem polarizada em torno da misericórdia e da justiça.

 

É por isso com pesar que, no mesmo dia em que escutamos esta mensagem, tomamos conhecimento de um processo aberto a um teólogo (cf. aquil).

 

Entende-se que possa haver necessidade de discutir e de, fraternalmente, advertir. Mas usar termos como processo é algo que não se compagina com a atitude amável de Jesus.

 

Mas não são apenas os que pensam diferente da autoridade que são incomodados. Pelos vistos, os que querem seguir a autoridade também são perturbados...pela autoridade (cf. aqui).

 

Estará a verdade na autoridade? Ou não deverá ser a autoridade a estar (sempre!) na verdade?

 

Por causa da verdade, fere-se a justiça e obscurece-se a misericórdia. Precisamos de ter presente que, sem justiça e misericórdia (que não contendem entre si), a defesa da verdade fica debilitada.

 

As Bem-Aventuranças têm de ser proclamadas e, acima de tudo, vividas. Têm de estar nos lábios, mas têm de figurar, antes de mais, na vida.

 

Importa regressar a Jesus. Urge nunca deixar Jesus. No monte, Ele continua a identificar-Se com os perseguidos, com os que choram, com os que têm fome e sede de justiça.

publicado por Theosfera às 18:52

De António a 30 de Janeiro de 2011 às 19:34
Gandhi foi um Iluminado.Um Homem superior. Que tal, como eu, acreditava na reencarnação.Volta Gandhi, és bem preciso...

De António a 30 de Janeiro de 2011 às 19:40
Joseph Ratzinger, tempos idos, foi um dos mais activos membros da chamada ala liberal do Concílio Vaticano II. Nessa altura assumiu posições bem heterodoxas, como afirmar que, acima do papa e da autoridade da Igreja, estava a consciência de cada um.

Em Fevereiro de 1970,o actual Papa Bento XVI assinou um texto juntamente com outros teólogos, onde questionava o celibato. A notícia foi recentemente publicadano jornal "El País" e cita o diário alemão "Süddeutsche Zeitung". Joseph Ratzinger tinha na altura 42 anos.

"As nossas consultas e estudos coincidem na necessidade de um tratamento distinto da lei que estabelece o celibato tanto pela igreja alemã como pela imprensa mundial", pode ler-se no documento que, além da assinatura do actual Papa, é também defendido por pensadores como Karl Rahner, Otto Semmelroth, Karl Lehmann e Walter Kasper.

Não consta que Joseph Ratzinger tenha alguma vez sofrido da cúria romana qualquer processo por ter já perfilhado pontos de vista irreverentes e ideologicamente desalinhados...


De Theosfera a 30 de Janeiro de 2011 às 20:30
Confesso, bom Amigo, que tudo isto me tem feito pensar muito. Mesmo muito. Obrigado por tudo. Abraço amigo ni Senhor Jesus.

De Licurgo a 1 de Fevereiro de 2011 às 20:04
Não admira que Ghandi acreditasse na reencarnação: cultura indiana.
Se tivesse tido uma iniciação cristã, talvez pensasse de outro modo.
Sem ir mais longe, há uma coisa que me dá que pensar acerca de quem acredita na reencarnação e correlativas "idas e vindas" até à perfeição final: não entendo por que razão não são revelados (aos espíritas ou reencarnacionistas) as vicissitudes e os erros das reencarnações anteriores. É que, sabendo-se os atropelos cometidos em vidas passadas, mais facilmente e rapidamente os seres se purificariam. Curiosamente, nenhum reencarnacionista (a começar pelo próprio Kardec e seus seguidores) teve qualquer mínimo vislumbre de vidas anteriores para se tentar redimir com mais presteza…

De António a 2 de Fevereiro de 2011 às 22:19
O problema é que você só manda nas suas próprias crenças e interpretações. Pode entender que João Baptista não foi reencarnação de Elias e também pode entender que Jesus de Nazaré não aludiu a essa temática na conversa havida com Nicodemos. Outros podem pensar pelas suas próprias cabeças...

De António a 3 de Fevereiro de 2011 às 13:40
“O Espírito sopra onde quer. Ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito” - João 3:8


Hoje, existem já vários cientistas que sustentam a imortalidade da alma, a vida para além da morte e a validade da reencarnação. E fazem-no, usando metodologias de aferição experimental, embora na linha de uma abordagem não materialista do paradigma científico ortodoxo.Amit Goswani é um conceituado físico quântico, crente em Deus, que confirma a veracidade das experiências místicas hindus e budistas de uma forma que me encantou, asseverando que a Física Quântica vai moldar um novo paradigma, incorporando a Consciência como o elemento central dos fenómenos biológicos.

Alma e Consciência são eternas. Nós somos almas com corpos, não somos corpos com almas.

Aqui deixo uma referência do primeiro de nove vídeos duma entrevista do mesmo de 2007, que julgo merecerá bem a pena acompanhar:

http://www.youtube.com/watch?v=nzfIwwp3Gc8

De António a 3 de Fevereiro de 2011 às 14:21
Minha querida mulher ateia tem a capacidade de clarividência que todos nós temos. No caso dela, mais desenvolvida. Ao longo dos anos foi tendo vários sonhos vívidos que regularmente se repetiam e que ela perspectivava com toda a gama mais impressionante de detalhes. Pessoalmente,estou convicto que são memórias de vidas passadas. Nunca antes conhecera alguém que fosse capaz de me descrever num supsoto sonho uma tão precisa gama de pormenores.Uma dessas vivências ocorreu há 3.600 anos atrás e é uma experiência completamente confirmada, embora não deva explicitar as razões concretas dessa confirmação. Posso, contudo, adiantar que, entre esses vários " sonhos" clarividentes, minha amada mulher vira-se no Coliseu de Roma, nos primitivos tempos D.C. Era cristã e encontrava-se nessa arena juntamente com outros infelizes que iriam servir de pasto para as feras. Não vou relatar o que se passou em concreto nesse evento. É demasiado duro para contar. Mas algo sei: minha querida mulher ultrapassou as barreiras da morte física.É uma alma superior que só sabe praticar o Bem. Foi cristã devorada pelas feras de um circo romano. Mas Deus é grande e bondoso. E não há nem feras de circos romanos nem fogueiras inquisitoriais que consigam superar a Bondade de Deus...


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