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Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

Têm os portugueses uma pulsão irresistível pela diáspora. Vemo-nos bem lá fora. Sentimo-nos em casa em todo o lado. E o nosso desempenho é reconhecido e premiado.

 

Vieira tinha razão: «Para nascer Portugal, para morrer o mundo».

 

Há cientistas de renome como António Damásio. Políticos no topo como Durão Barroso e António Guterres. Economistas como António Borges e Horta Osório.

 

Mas é, sem dúvida, no futebol onde o talento português mais se faz sentir.

 

São muitos os treinadores que singraram. O melhor do mundo é José Mourinho.

 

São bastantes os jogadores que triunfaram. Cristiano Ronaldo já foi eleito o melhor.

 

Até nos países mais improváveis, encontramos futebolistas lusos.

 

Brilham em todas as posições: avançados de eleição como Cristiano Ronaldo, Nani, Simão, Quaresma, Hugo Almeida, etc.

 

Centro-campistas também não faltam: Raul Meireles, Manuel Fernandes, Duda e Tiago.

 

E defesas também se impõem por essa Europa fora: Bozingwa, Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho.

 

Já no que toca a guarda-redes, o saldo não parece ser tão positivo.

 

Vítor Baía foi a maior contratação de sempre para um jogador na sua posição. Mas nunca foi indiscutível no Barcelona.

 

Ricardo de titular da selecção passou a jogador não inscrito (nem sequer suplente) de uma equipa da segunda divisão espanhola.

 

Eduardo passa por grandes dificuldades no Génova. Daniel Fernandes é suplente no Panatinaikos.

 

No passado, Vítor Damas destacou-se na Espanha, mas num clube de reduzida projecção: o Santander.

 

Fala-se, agora, na possível transferência de Rui Patrício para o Manchester.

 

Para um jovem, é difícil resistir. Mas seria bom que reflectisse.

 

A posição de guarda-redes é muito específica. Há quem brilhe em todo o lado como Preud'Homme ou Schmeichel, mas também há quem, estando de tal modo identificado com determinados ambientes, não singre quando muda. É o caso de Fabien Barthéz, que, titular da selecção francesa campeã mundial, não triunfou no Manchester.

 

Se olharmos para o passado, os que terão sido os maiores guarda-redes de sempre de Portugal nunca jogaram em clubes estrangeiros: Azevedo, Costa Pereira e Manuel Galrinho Bento.

 

 

É tudo muito misterioso. São dados para meditar. 

publicado por Theosfera às 21:16

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