Estão a morrer os profetas. Há quem diga, com algum exagero talvez, que já só existe um à face da terra (cf. aqui).
Mas é um facto que as palavras tendem a fazer-se eco dos interesses e do pragmatismo, não sobrando espaço para a profecia, para o anúncio do mundo novo e das manhãs prenhes de esperança.
Os profetas estão a desaparecer. Uns são arrebatados pela morte. Outros são assaltados pelo afastamento e abandono.
Ainda sobram Desmond Tutu, Jacques Gaillot, entre outros.
Os poderes não os ouvem. Mas o seu testemunho não se apaga. Nem a morte os eliminará.