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Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

O espanto foi geral quando, na planura florescente dos seus catorze anos, confessou: o meu maior sonho é não ser famoso.

 

Ainda houve quem pensasse que de um engano se tratasse.

 

Mas aquela confissão trazia uma mescla de desencanto e maturidade.

 

O que vem do mundo dos famosos tresanda a banalidade. É tudo oco, fingido, artificial, fabricado.

 

Não há ali espessura, densidade, autenticidade. Sobra muita intriga, inveja e uma miríade de imagens que fazem as delicias dos consumidores mas que deixam um ar de vazio na alma.

 

O mundo dos famosos assemelha-se a um labirinto do qual não se consegue sair. Muitas vezes, o fim é a tragédia.

 

Muitos famosos exibem um sorriso que esconde um turbilhão de dores.

 

Por isso é que Torga testemunhava que a sua fome não era de fama, mas de eternidade.

 

Não ser famoso é uma terapia. É uma forma de estar na vida sem aparecer no palco.

 

Porque o palco só faz desfilar máscaras, aparências.

 

O essencial é o que fica depois de tudo passar. E nada há que passe (e se esfume) tão depressa como a fama...

publicado por Theosfera às 16:37

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