Pouco antes de morrer, magoado e sereno, Winstom Park costumava repetir ante o espanto de quem o visitava: «Já não espero justiça; só peço que me deixem em paz. Por favor, não me recordem. Esqueçam-me. É a única (e última) coisa que vos peço».
Até ao fim, Winston Park nunca cedeu à vingança. Mas jamais recuperou da dor que se alojara na sua alma.
Até queria aparecer. Mas algo o inibia. Não era ele. Era uma força estranha (mas persistente) que o condicionava.
Quem poderá censurá-lo?