Parece que tudo se esvai e se esfuma. A passagem de ano é, essencialmente, marcada por excessos: excesso de gastos, excesso de ruído, excesso de futilidades.
Dá a impressão de que se quer afogar, numas horas, as mágoas passadas e as dores futuras.
É preciso haver mais criatividade. Deus tem de estar no centro destes momentos. A paz da Sua companhia infunde uma felicidade incomparável.
Soube, entretanto, que tu, meu Irmão, saíste do ano velho a rezar; entraste no ano novo a rezar. Fizeste bem! Feliz ano novo na companhia de Deus!
Amanhã teremos, já, o primeiro teste!
Que não seja só novo o ano. Que seja nova a vida. Sobretudo a vida.
Não pode ser só o ano a trazer a novidade. Temos de ser todos a construí-la.
Extirpemos a injustiça e a violência, esbanjemos a paz e a esperança.
Demos as mãos. Pensemos no próximo e no pobre. Não jugulemos a vida do desfavorecido.
Mantenhamos acesa a coragem da verdade e da coerência.