Confesso que não é este o género de passagem de ano que mais me agrada.
Tanto desperdício e folguedo. Tanto ruído e tanta agitação.
Chamam a isto alegria e diversão. Mas receio que tudo não passe de uma monumental evasão.
Não há ambiente de meditação. Não há clima de oração. Deus é o grande esquecido nestes momentos.
Uma grande noite de oração tinha todo o sentido.
Penaliza-me ver tanta futilidade numa altura tão significativa para as pessoas.
Estamo-nos a demitir de ser sal, fermento e luz?