Andamos todos (e com razão) preocupados com o progressivo esvaziamento do Natal.
Para muitos, o Natal é tudo menos o que está destinado a ser: festa do nascimento de Jesus, uma espécie de aniversário sem aniversariante.
Para superar este esvaziamento, não basta, porém, insistir nos conteúdos; é preciso também investir nas atitudes.
O Natal é Jesus e, nessa medida, é bondade, é amor, é perdão, é harmonia, é aceitação, é paz.
Confesso que, quando noto a maldade, o ressentimento ou o rancor apoderarem-se de uma ou outra pessoa, nem sequer consigo advertir. Retiro-me, desapareço. Creio sempre que isso é um momento apenas.
Deus semeou tanto bem no Homem. Como é que nós somos capazes de alojar o mal? Falamos melhor de Cristo com um coração bom do que com discursos sumptuosos e adornados. Deus é amor. Não deixes, Irmão, que o ódio te possua. Sejamos Natal.