O campo de trabalho do educador não é uma parte da pessoa do educando. Não é apenas o cérebro. É a totalidade, a partir da profundidade.
É, pois, pelo perscrutamento da alma que tudo tem de começar.
Como reza um antigo adágio chinês, «se há luz na alma, haverá beleza na pessoa; se há beleza na pessoa, haverá harmonia na casa; se há harmonia na casa, haverá ordem no país; se há ordem no país, haverá paz no mundo».
Se queremos o maior, comecemos pelo mais pequeno. Na alma humana está o fermento da humanidade.
É por isso que o professor tem de ser visto como um mestre. O professor transmite conhecimentos e chega ao entendimento. Já o mestre oferece valores e aloja-se na alma.
Para poder atingir as alturas, o ser humano tem de ser conduzido às profundezas. É por isso que, como defende Holding Carter, os dois melhores legados que podemos deixar aos mais novos são as raízes e as asas.