Escreveu Séneca: «Ninguém ama a sua terra porque é grande, mas porque é sua».
A minha terra é o mundo; a minha pátria é a humanidade. Só posso amar toda a gente e gostar de toda a terra.
Pode parecer um relativismo ou falta de bairrismo. Estou, contudo, cada vez mais seguro de que, como disse um dia Shimon Peres, «a terra é sagrada, mas a vida é mais».
Amo, pois, a vida. A minha porque é minha. E a dos outros, porque é igualmente minha!
Não fazemos todos parte uns dos outros? Não nos pertencemos todos uns aos outros?