O Natal não tem começo. Ele é o começo. Ou, melhor, o contínuo recomeço.
É por isso que, em cada dia, há sempre motivo para respirar o Natal.
O frio lembra o Natal. Mas o calor também não o faz esquecer, porque o Natal é um mistério que nos aquece por dentro.
O Natal é para todos, mas são os mais pequenos que melhor o interpretam.
São eles que melhor transportam e recriam o encantamento do mistério do Natal.
Ao ver a destreza e a comoção com que os mais pequenos (en)cantam o Natal, dou comigo a pensar. Como seria bom que crescêssemos na idade sem, contudo, perder a infância.
Afinal, foi como criança que Deus quis vir ao nosso mundo.
Enquanto os mais pequenos nos deslumbrarem, não deixaremos de acreditar que a paz é possível e que o mundo novo não será uma pura miragem.
Esta noite, houve sorrisos belos e encantos mil no palco e na plateia, contagiada e envolvida.
A cidade acorreu à sala de espectáculos, transformada numa imensa ceia de Natal.
Parabéns aos alunos e professores do CIC por nos servirem o Natal de um modo tão cativante.
A noite fria conseguiu aquecer. Até o temporal abonançou.
O vento amainou por instantes. E só choveu paz.