Quem participa nas Missas exequiais sabe que uma das frases mais emblemáticas de um dos prefácios é a que proclama que «a vida não acaba, apenas se transforma» (vita non tollitur, sed mutatur).
O que não talvez não se saiba tanto é a origem desta expressão. Ela vem já do século III e pertence a uma mãe. As mães são sempre sábias!
Foi, de facto, a mãe de S. Sinforiano que, vendo o filho a ser julgado pelo crime de ser cristão, animou-o a que não vacilasse na fé, nas convicções.
Curiosamente, o pretexto fora a recusa de Sinforiano em prestar culto àquela que era apontada como mãe dos deuses: Cibeles.
Eis o que lhe disse a progenitora: «Renova a tua constância. Não podemos temer uma morte que nos leva, com certeza, à vida. Mantém alto o teu coração, meu filho, olha para Aquele que reina nos Céus. Hoje, a vida não te é tirada; é mudada numa melhor».