Karl Jaspers alertava que o começo da filosofia vem com o espanto.
Já os antigos o notavam. Platão e Aristóteles chamavam a atenção para a importância da admiração.
Hoje, faz falta o espanto, a admiração, a contemplação, o olhar para o horizonte ilimitado.
É a partir de uma certa estranheza que nos entranhamos na procura.
E o que é estranho vai-se entranhando em nós, vai-se tornando familiar.
O Advento e o Natal são uma oportunidade para crescermos na capacidade de admirar.
As coisas não são só para dominar, para controlar.
Acima de tudo, o mundo (embora não o pareça) é uma obra muito bela, com segredos ainda por desvendar.