As grandes fricções na Igreja têm, quase sempre, como epicentro o poder.
Ora, isto é totalmente espúrio e indevido.
Jesus corporiza a prioridade do serviço e a recusa do poder.
A pertença a Jesus vem pelo baptismo. Há em cada discípulo, na sua acção quotidiana, uma autonomia cristónoma, que dispensa tutelas.
O próprio Concílio Vaticano II consagra, como carisma dos fiéis leigos, a acção no mundo.
A relação é estruturante. A interacção é edificante. A tutela pode ser uma condicionante.
Cristo está presente em cada um. Apoiar é importante. Tutelar é menorizar, é não confiar.
O Espírito, afinal, sopra onde quer. E não está dominado por ninguém.