A moderação, atitude que considero mais adequada na difícil gestão dos relacionamentos humanos, é também aquela que mais anticorpos acaba por gerar.
O moderado desagrada a quem quer caminhar depressa e não agrada a quem pretende ir devagar.
Mesmo assim, vale a pena porfiar. Primeiro, porque as convicções são um património.Quem é moderado, deve sê-lo independentemente da eficácia, do resultado. E, depois, porque a moderação envolve sempre mais gente. Mesmo aquela que, à partida, se mostra imoderada.
O futuro é (mesmo) da serenidade, da mansidão e, como não podia deixar de ser, da verdade.