Nesta altura, fala-se muito das instituições que também estão a ficar sem meios.
A crise não atinge apenas os destinatários. Envolve também os que pretendem ajudá-los.
Mas eu penso que, sem qualquer desdouro para o meritório trabalho das instituições, é igualmente importante apostar na personalização da partilha.
É necessário que a ajuda tenha rosto. Que se bata à porta. Que se ofereça tempo. Que se conviva.
Até porque pressinto que, na hora que passa, os mais necessitados acabam por ser os mais retraídos, aqueles que nem a mão conseguem estender.