Neste dia em que contemplamos Jesus Cristo despojado na Cruz, consumando a oferta da Sua vida pela humanidade, desponta uma oportunidade de purificarmos o nosso olhar, a nossa sensibilidade e também a nossa linguagem.
Com todo o respeito (com o máximo respeito), creio que não realiza devidamente a semelhança com Jesus Cristo continuar a designar membros da Igreja como príncipes.
Primeiro, porque se trata de uma terminologia totalmente estranha ao Evangelho. E, depois, porque induz o contrário do que se pretende: serviço, despojamento, humildade.
Estas coisas não são despiciendas. Os gestos e os sinais entram na lógica da proximidade ou do afastamento.
Há que trazer Cristo para o centro de tudo.