Em tempos de lideranças frágeis, é de saudar os exemplos que resplandecem pela coerência, pela dedicação e pela persistência.
Hoje chegou ao fim mais um longo período de cativeiro de Aung San Suu Kyi, líder da oposição na Birmânia.
Prsioneira em sua própria casa, não teve qualquer contacto com o exterior: nem televisão, nem internet, nem visitas.
Refira-se que, em 1990, ela venceu as eleições legislativas, mas a ditadura não permitiu que exercesse a missão para que foi escolhida.
São pessoas como Suu Kyi que nos levam a acreditar que, afinal, melhor (ainda) é possível.