Qualquer ideia ou instituição terão, como critério de valorização, a forma como ajudam as pessoas a serem melhores.
Isto significa ser mais recto, mais verdadeiro, mais justo, mais bondoso.
Sem rectidão, sem verdade, sem justiça e sem bondade, a vida torna-se impossível e a terra um lugar dificilmente habitável.
Uma das críticas que, mais amiúde, se faz às religiões é que elas são capazes de produzir o melhor e o pior.
Nenhuma delas tem o privilégio da paz nem o exclusivo da guerra. Em todas, há o sonho da paz e, ao mesmo tempo, o drama da guerra, da violência e da agressividade.
O problema é que, muitas vezes, as falhas não são atribuíveis à religião. Elas procedem, quase sempre, do seu desfiguramento, da sua adulteração.
A questão é se esse desfiguramento não será elevado, frequentemente, à categoria de pauta, de norma.