Parece que, enquanto o Conselho de Estado se reunia, Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga reencontravam-se.
Desta vez, os holofotes estavam longe. A discreção sempre é melhor conselheira.
É natural que o Conselho Europeu de hoje tenha acentuado a pressão e feito saber o desconforto.
O presidente da república vai falar e um acordo vai nascer.
Não é o paraíso, mas ao menos escapa-se ao pesadelo.
Ainda não será desta que vamos sair do fundo, mas talvez não nos afundemos ainda mais.
Em si mesmo, um acordo é sempre de saudar.
Vamos olhar em frente e, de uma vez para sempre, concentremo-nos na comunidade e não nos interesses.