Primeiro, foi por telefone. Precisava de uma consulta. Não forneceu muitos dados.
Depois, foi já no consultório. O laconismo manteve-se. Apenas dizia chamar-se Gabriel. O dado mais relevante que adiantou foi o seu interesse pela inteligência artificial.
O psicólogo ficou apreensivo e envolvido por uma ansiedade crescentemente tremebunda.
A páginas tantas, perguntou: «O que o traz por cá?».
«Sou Deus e estou aqui para desabafar».
O resto fica para a leitura do livro que Michael Adamse publicou em 2007 e cuja versão portuguesa acaba de aparecer.