O problema da comunicação na Igreja pode, muitas vezes, resumir-se a isto: a uma espécie de conflito entre o entendimento e a vontade.
Sabe-se o que é preciso dizer, mas parece não se querer dizer. E é isto que faz com que a nossa intervenção seja muito eufemista e híbrida, bastante pontuada por talvezes, poréns, avanços e recuos, enquadramentos.
Há um estranho receio das reacções que podem surgir, como se fosse possível elas não aparecerem ou como se fosse um drama elas dispararem.
Isto faz com que a clareza mingue. É preciso, pois, partir da convicção. É fundamental ser claro, objectivo, directo, convicto.