Não diria, como Pacheco Pereira, que estamos a passar por dias de lixo. Mas que estamos a viver dias de preocupação, lá isso é verdade. Dolorosa verdade, aliás.
O governo e a oposição bem poderiam evitar esta espécie de jogos florais.
Eles já sabem que tem de haver orçamento. Já temos uma crise económica e uma crise social. Para quê acenar com uma crise política?
Há demasiado ruído e pouca comunicação.
Os dirigentes desmultiplicam-se em declarações, desmentidos, entrevistas.
A mesma imagem já cansa. O mesmo discurso já satura.
Um pouco de comedimento é fundamental na hora que passa.