Por volta das cinco da tarde, chega o Outono, a minha estação predilecta.
A natureza, pródiga de sabedoria, vai-se recolhendo.
O tom amarelo parece denunciar melancolia e palidez, mas, no fundo, deixa ressumar serenidade.
A agitação é menor.
Fica o convite a entrar no santuário da interioridade.
A riqueza de cada um está no seu fundo.
A maior solidariedade (já dizia Edith Stein) é ir do interior de mim ao interior do outro.
Feliz Outono!