É a crise que provoca a desesperança ou é a desesperança que provoca a crise?
Assim sendo, que importa fazer primeiro: vencer a crise para recuperar a esperança ou recuperar a esperança para vencer a crise?
Não esqueçamos o legado de Teillard: «O futuro pertencerá àqueles que derem ao mundo um pouco de esperança». Um pouco que seja já é bom, muito bom.
O crente tem de ser um esbanjador de esperança. E a Teologia terá de se posicionar, cada vez mais, como docta spes (douta esperança), como spes quaerens intellectus (a esperança que se procura entender, que se procura dizer).