O aluno é o que ouve o mestre. O discípulo é o que convive com o mestre.
Esta diferença não é nada despicienda. É fundamental. Necessária. Decisiva.
A Igreja, enquanto comunhão, não é uma democracia; é mais que uma democracia. Será uma agapocracia (poder do amor).
Há aspectos em que pode valer-se do registo democrático. O funcionamento de uma estrutura, a avaliação de uma actividade, etc.
No que toca ao opinável, é perfeitamente legítimo pôr à discussão e seguir as regras da democracia.
No que concerne ao imperativo, é diferente. Não se pode pôr à discussão a doutrina, a oração ou a missão.
O que vem de Deus, via Jesus Cristo, é para seguir. Aliás, era este o verbo que Ele usava: «Vem e segue-Me».