Há quem, teimosamente, antagonize a ética da convicção à ética da responsabilidade.
Esta distinção, operada por Max Weber, não pode conduzir a uma fractura.
Há quem invoque a ética da responsabilidade para amortecer (para não dizer anular) a ética da convicção.
Haverá maior responsabilidade do que a que decorre da convicção?
É claro que não se pode confundir convicção com pura teimosia.
Mas invocar a responsabilidade para neutralizar as convicções parece-me um grande empobrecimento.
Só na convicção cresceremos na responsabilidade.