É líder e não abdica da liderança.
Não se queixa.
Tem sempre a iniciativa.
Transforma o medíocre em bom, o bom em óptimo e o óptimo em praticamente invencível.
Acredita e faz acreditar nas capacidades de cada um.
Os seus são sempre os melhores.
Todos se sentem astros, mas a estrela é ele.
Fixa metas, obtém resultados, decide onde quer trabalhar.
Sabe sempre o que quer e para onde quer ir.
Não deixa ninguém indiferente. Com ele não há mais ou menos.
Trabalhar, para ele, é sinónimo de triunfar.
Não usa desculpas depois de actuar. Prefere incutir motivações antes de agir.
Para ele, as dificuldades são oportunidades. E as oportunidades vencem as dificuldades.
Os outros até podem ser melhores. Mas ele, quase sempre, é o primeiro.
Curiosamente, este homem nasceu em Portugal. Mas o seu espírito não é muito português.
José Mourinho prova que se pode ser diferente daquele que tem sido o nosso destino, o nosso fado.
Se ele consegue, porque é que nós não havemos de conseguir?
Mourinho não é só um treinador. É um sério caso para estudar. E, se possível, reproduzir.
Quando se acredita (e faz acreditar), o impossível desaparece. Ou, pelo menos, não é tão frequente.