O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 21 de Maio de 2010

Cada vez estou mais persuadido de que, na Igreja como em tudo, o equilíbrio é o maior sinal de sensatez e de sabedoria.

 

Não confundo moderação com indefinição ou receio. A moderação é um sintoma de serenidade e de disponibilidade para a escuta da presença de Deus.

 

Assim e a teor deste equilíbrio (e desta moderação), considero perigoso deslizar para os extremos.

 

Tão deletéria é, com efeito, uma tradição sem modernidade como uma modernidade sem tradição.

 

O antigo tem de estar aberto ao novo, o novo há-de estar enraízado no antigo.

 

Tudo a partir da fonte. Tudo com os olhos no fim.

Percebe-se a necessidade de acentuar cada um destes pólos.

 

Lamenta-se a ênfase nos exclusivismos. Quando se acentua a tradição contra a modernidade leva-se a que, por reacção, alguns optem por uma modernidade sem tradição.

 

Ao invés, quando se insiste numa modernidade contra a tradição, o resultado é que, por contraste, muitos enveredem por uma tradição sem modernidade.

Tradição com modernidade, modernidade com tradição eis, pois, a fórmula do autêntico progresso e a pauta de um caminho onde todos tenham lugar.

publicado por Theosfera às 11:37

De António a 21 de Maio de 2010 às 18:09
Gostaria muito que alguém, interpretando o Evangelho e a Tradição, me dissesse porque razão Jesus Cristo, ao ressuscitar, terá primeiramente aparecido a Maria Madalena e não, como seria expectável, a Maria Santíssima. No Evangelho, a ordem dos eventos não é arbitrária, mas sequencial a uma ordem simbólica precisa. Haverá quem possa desfazer este enigma ?...

De Theosfera a 22 de Maio de 2010 às 11:06
Bom Amigo, a pergunta é pertinente. Mas sabe que a fé não é tanto para nos dar respostas. É, antes, para ser o eco das nossas perguntas e inquietações. A fé não é ilógica (até porque a revelação assenta no Logos), mas vai para lá de toda a Lógica.
Obrigado por tudo. Abraço amigo no Senhor.

De António a 22 de Maio de 2010 às 12:07
Muito grato, estimado Padre João António pela sua gentil resposta. A questão que coloquei e a atinente ao momento da Parusia são aquelas que mais perplexidades me suscitam e para as quais não encontro respostas..


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