O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 13 de Maio de 2010

Este é um dia em que todos os olhos se voltam para um único local: Fátima.

 

O mesmo rosto é contemplado: o da Virgem Mãe. O Seu amor amoriza toda a nossa existência.

 

Fátima é este mar de fé e de despojamento que serve de lição para todos.

 

Muitos foram a pé.

 

Muitos não arredam pé.

 

Muitos não dormiram toda a noite.

 

Eis a grande cátedra e a maior lição: o Evangelho continua a ser reescrito na vida de tanta gente simples e humilde. Mas que se agiganta na coerência do testemunho.

 

Santos Sabugal, eminente eclesiólogo, colocou as coisas com muita clareza: a Igreja tem um modelo fontal (Jesus Cristo) e um modelo paradigmático (Maria).

 

Os dois apontam, indelevelmente, para o serviço: Jesus é o servo de Deus, Maria é a serva do Senhor.

 

Por isso, quem conduz a Igreja tem o nome de ministro. Ministro vem precisamente de minus, o menor.

 

Poder-se-á alegar que nem sempre isso é palpável, visível, notório. Falta, amiúde, o espírito de serviço e o serviço ao Espírito.

 

Só na humildade podemos crescer. O padre e o bispo têm de ser humildes, simples. Como humilde e simples foi/é Jesus. Ele é Senhor porque servo, porque humilde, porque simples.

 

Quando perdermos tudo, não percamos jamais a humildade.

publicado por Theosfera às 10:26

De António a 13 de Maio de 2010 às 12:46
a) Aparentava ser uma adolescente de aproximadamente 15 anos de idade;
b) Usava uma saia pelos joelhos;
c) Não estava descalça pois usava meias brancas nos pés;
d) Usava uma medalha aos bicos, pendente de um cordão de ouro ao pescoço;
e) Não media mais de um metro e dez de altura;
f) Tinha uma expressão sempre muito séria, não sorria nem chorava;
g) Nunca mexeu os lábios.

Essa imagem, alegadamente vista pelos Pastorinhos, nos seus relatos iniciais de 1917, nada se assemelha pois com a imagem oficial de Fátima. E esta foi um mero produto de criação artística de Thadim, santeiro de Braga, a partir de 1920, contradizendo claramente a descrição da menina do relato inicial, feita por Lúcia.

A menina já não aparece de soquetes brancos nem com saias pelos joelhos. E passou num ápice a “ Senhora de Fátima”.

Estes são factos reais e historicamente comprováveis e insuperáveis, mormente a partir da Documentação Crítica de Fátima, nomeadamente da parte intitulada " Interrogatórios aos Videntes"-1917.

Fátima não é uma lição de fé para todos. Para mim e muitos mais, que não confundem fé com superstição, não é. Para muitos que não se revêem na mensagem anti-cristã de Fátima, também não é uma lição de fé.

Lição de fé é sermos fiéis ao Deus que nos fala ao coração e à Doutrina do Evangelho.

Tão simples e tão menos espaventoso do que isto...

De António a 13 de Maio de 2010 às 15:14
Hoje, apeteceu-me muito regressar a Descartes. Foi, a meu modo, a forma de celebrar o 13 de Maio. Com Deus e o Evangelho de Cristo no meu coração. Longe das suas recorrentes interpretações literalistas, procurando interpretá-las à luz da Bondade de Deus e do sorriso benévolo e manso de Cristo, que claramente constato na Santa Face de Manoppello, tal como a publiquei no meu blogue. Acredito na veracidade do Santo Sudário de Turim e na Santa Face de Manoppello, sim. Mas não acredito na de Fátima. Incongruência? Não. Mera separação do trigo do joio. Tal como Descartes, também eu digo: " não se deve aceitar qualquer ideia que nos vem dos livros, da tradição, da autoridade da igreja, nenhuma deve ser aceite, a não ser que resista a um exame rigoroso"...


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