Pensava muito e escrevia primorosamente.
Antero de Quental foi um espírito atormentado que anelava pela paz. Encontrou-a?
Se o encontro é a resultante da procura, acedeu a ela.
Eis o que ele (genialmente!) dissertou sobre a santidade: «Se a liberdade é a aspiração secreta das coisas e o fim último do universo, concluamos que a santidade é o termo de toda a evolução e que o universo não existe nem se move senão para chegar a este supremo resultado».