Logo no dia em que o ranking da FIFA nos coloca quase no topo do futebol, eis que as agências de rating nos avisam de que estamos quase no fundo.
No futebol, no limiar da excelência. No resto, à beira da falência.
Neste balanço de pesos e contrapesos, as sensações são díspares. Mas não vai ser o futebol a dar-nos pão.
Há que unir forças.
Louvo, pois, a conjugação de esforços entre a oposição e o governo. Todos não somos demais para inverter o ciclo.
Custou-me foi ouvir que as prestações sociais poderão vir a sofrer uma redução. Ou seja, os pobres vão ser os mais prejudicados. Isto dói.
Do que menos precisamos é de apurar, à guisa de uma catarse, de quem é a culpa.
Do que necessitamos é de ver a quem pertence a maior energia para seguir em frente.
Volto a Vergílio Ferreira: «Quando a situação é mais dura, a esperança tem de ser mais forte».
Havemos de conseguir!