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Quarta-feira, 28 de Abril de 2010

Portugal, afinal, está a aproximar-se da Grécia.

 

Não se trata de uma qualquer deslocação geográfica, mas de uma perigosa proximidade na crise.

 

O líder da oposição vai reunir-se de emergência (a ênfase é sempre assinalada) com o primeiro-ministro.

 

A edição alemã do Financial Times abre hoje com um retrato negro da crise nacional.

 

Com o título Portugal também já arde, o jornal económico escreve que os piores receios parecem ter-se concretizado depois de a agência Standard & Poor's ter cortado dois níveis no rating de longo prazo do país, de A+ para A-, e do principal índice da bolsa portuguesa, o PSI 20, ter registado a maior queda desde Outubro de 2008 quando ontem fechou a perder 5,36%.

 

«Temendo a falência do país mais pobre da Europa Ocidental, os investidores fugiram em massa dos títulos portugueses», escreve o Financial Times.

 

O diário sublinha que a disseminação do risco de falência a Portugal e a países maiores como Espanha e Irlanda foi sempre considerado o pior cenário, e que se deve agora às hesitações quanto ao pacote de apoios à Grécia.

 

Os economistas Thomas Meissner e Kenneth Rogoff falam de círculo vicioso e efeito dominó, sublinha o diário, que vê ainda um problema suplementar em Portugal: «A economia portuguesa está a crescer mais devagar que a grega».

 

Será que isto é mesmo verdade? Que, ao menos, não nos escondam a verdade.

publicado por Theosfera às 10:53

De António a 28 de Abril de 2010 às 21:28
Nem Maçonaria, nem Comunismo são responsáveis por esta situação, mas " apenas" a especulação bolsista do Capitalismo Financeiro e desenfreado. Bem Cristo apregoou que era mais fácil enfiar uma agulha pelo buraco de um camelo do que um rico entrar no reino dos Céus.E agora, como sempre, a questão é a mesma : mais do mesmo ou mais socialização da riqueza ? Não há dois caminhos nesta matéria. Aqui a neutralidade também não existe.Ou se pactua ou não se pactua. Ou se aceita este sistema iníquo ou se contesta.Ou nos conformamos ou propomos alternativas sociais e económicas assentes num novo paradigma da cooperação e da partilha.Os países de leste faliram no seu modelo totalitário mas a socialização da riqueza impõe-se. De algo estou certo: Cristo não estaria ao lado dos especuladores financeiros, nem se refugiaria em esquemas conspiratórios ficcionados para negar a realidade.Ele está certamente ao lado dos mais pobres, sofredores e injustiçados.Este é o Cristianismo de Cristo.Não outro. Foi por isso que os fariseus opulentos, não lhe perdoaram. Hoje,a história repete-se, quer em relação aos fariseus da letra da lei, mas não do seu espírito, quer em relação aos deserdados da injustiça humana...


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